Para quem quer começar uma coleção de obras de arte, pode adquirir peças exclusivas com tiragem limitada e assinadas por artistas convidados. Nesta primeira edição, estarão disponíveis litogravuras de Laura Vinci e esculturas feitas de galhos de árvores do Inhotim, de autoria de Marcius Galan.
“Eu sugeri aos funcionários que encontrassem uma boa forquilha, de galhos caídos ou de podas que estavam previstas para as árvores do parque. A ação resgata, de alguma maneira, uma lembrança muito comum as crianças das cidades do interior, que iam para o mato encontrar forquilha para fazer estilingue. Um objeto ambíguo entre a arma e o brinquedo. As peças recebem um fita metálica rígida que adquire uma visualidade elástica pela relação que estabelece com o objeto de maneira que lembra um estilingue a ser montado. Além disso, a forquilha é usada como objeto estruturante para edificações provisórias, como objeto de demarcação em algumas culturas indígenas e para encontrar água segundo os adeptos das radiestesia, funcionando como ferramenta sensível na mediação entre o corpo e o campo eletromagnético da água subterrânea. No desenho, a forquilha sugere novamente a ambiguidade das possibilidades de direção em um caminho bifurcado.”
